Foi exatamente assim que começou a história da Rede Posto 011 — com uma pausa no meio do expediente.
Nada de brainstorm, planos de negócios ou projeções de crescimento. Era só um convite entre amigos: “Vamos jogar um futevôlei no Clube Pinheiros?” Um respiro no meio da correria de São Paulo. Um momento despretensioso que mudou tudo.
Gabriel e seus sócios não tinham jogado antes. Mas toparam. E ali, naquele intervalo comum, aconteceu algo nada comum.
“Foi amor à primeira vista. A gente pisou na areia, jogou, tomou uma água de coco… e parecia que o tempo tinha desacelerado. Era como se a cidade ficasse em silêncio por alguns instantes.”
Aquela sensação de liberdade, de leveza, de estar presente. Foi mais do que praticar esporte. Foi terapia. Foi reencontro com o próprio corpo. E nasceu ali uma inquietação que cresceu rápido:
E se mais pessoas pudessem sentir isso que a gente sentiu?
Naquela época, esportes de areia como o beach tennis ou o futevôlei ainda eram restritos a clubes tradicionais. Nada fora dos muros. Nada acessível ao público em geral. Era como se aquele bem-estar fosse um privilégio — e não deveria ser.
A ideia, no começo, parecia estranha até para o mercado. Um espaço urbano com quadras de areia? Fora dos clubes? Aberto ao público?
Mas para Gabriel e os sócios, a paixão veio antes da lógica, e o propósito falou mais alto que o Excel. Com pouco dinheiro e muita vontade, tiraram o projeto do papel. E em 2017, inauguraram a primeira unidade do Posto 011, na Lapa.
A proposta era simples: um lugar para amigos e familiares jogarem, se desconectarem da rotina, se reconectarem com o prazer do movimento. Mas não demorou para aquele espaço modesto virar notícia. As quadras lotavam. Os alunos chegavam por indicação. Os números que eles estimavam para um ano chegaram em dois meses.
“A sensação era: o que é que a gente criou aqui?”
Era o começo de algo maior do que eles imaginavam. Algo que não cabia mais em uma só unidade.
Na época, o beach tennis já era praticado no Brasil — especialmente nas praias do Rio e em clubes tradicionais. Mas fora desses espaços, era praticamente inexistente.
Foi aí que veio o insight: criar um modelo próprio. Um lugar acessível, onde qualquer pessoa pudesse jogar. E, assim, em 2017 nasceu a primeira unidade da Posto 011, na Lapa. Pequena, simples, feita para amigos — mas que logo virou uma febre.
O que era para ser um negócio modesto explodiu. Em dois meses, atingiram a meta que haviam projetado para um ano e meio. O boca a boca funcionou, e logo vieram mais unidades, mais gente, mais demanda.
Enquanto outras empresas estavam dando os primeiros passos, o Posto 011 já abria a quarta, quinta unidade. O conceito ainda era novo, mas eles estavam surfando à frente da onda.
E essa vantagem não veio só do timing, mas da autenticidade: eles não criaram uma arena por tendência de mercado — criaram porque realmente viviam o esporte. Os fundadores eram os próprios praticantes. O produto nasceu de dentro pra fora.
O grande divisor de águas, no entanto, veio em um momento que ninguém esperava: a pandemia. Com as academias fechadas, os clubes restritos e a população buscando alternativas saudáveis, os espaços abertos do Posto 011 se tornaram uma válvula de escape.
A procura foi absurda. Duas novas unidades foram abertas no meio da reabertura parcial, e rapidamente se consolidaram. As que já existiam amadureceram ainda mais rápido. Foi um boom.
E não demorou para que um investidor estratégico entrasse em cena. Um fundo apostou no modelo, e o Posto 011 deu um novo salto — agora com estrutura para escalar. Saíram de 4 unidades para 22. O modelo virou negócio. E o negócio virou referência.
Por mais paradoxal que pareça, em meio a um dos períodos mais sombrios da história recente, o Posto 011 virou um respiro — quase uma terapia a céu aberto.
A areia virou refúgio. As quadras se tornaram espaço de encontro, de cuidado com o corpo e a mente. Gabriel conta que inúmeros alunos agradeceram pela existência das unidades: pessoas que estavam em depressão, isoladas, encontraram ali uma nova motivação para sair de casa, socializar, respirar.
E o que começou com um “seria legal” lá atrás, passou a ter um propósito ainda maior: espalhar essa sensação por todo o Brasil. Fazer com que mais gente, em mais cidades, tivesse a chance de viver aquilo.
“A gente queria que cada pessoa tivesse esse momento de desligar da cidade grande. De parecer que estava na praia, mesmo estando no meio da correria.”
A hora de crescer chegou. O negócio já era sólido, os números comprovavam o potencial e o sentimento era claro: era hora de acelerar.
A entrada de um sócio estratégico trouxe não apenas investimento, mas uma nova mentalidade. Com isso, o Posto 011 passou de quatro para vinte e duas unidades — e entrou de vez na rota das grandes marcas do fitness nacional.
Vieram novos processos, governança, estrutura. Tudo ficou mais complexo — e mais promissor.
“Foi uma decisão lógica. A gente já não conseguia mais abrir uma unidade por vez. Precisávamos escalar.”
Com três ou quatro unidades rodando, a operação da Rede Posto 011 já demonstrava maturidade e força de crescimento. Mas, nos bastidores, a equipe esbarrava em uma limitação crítica: o sistema que utilizavam até então, apesar de funcional nas primeiras etapas, já não dava conta do nível de controle e visibilidade que a gestão precisava.
“A gente queria uma visão consolidada, ver todas as unidades de uma vez só, e não conseguia. A ferramenta anterior funcionava bem quando tínhamos uma ou duas arenas, mas começou a travar o crescimento.”
Foi aí que começaram a buscar soluções no mercado e conversar com outras redes maiores. Um nome surgia com frequência: EVO. E foi o início de uma parceria estratégica que se tornaria parte essencial da estrutura da Rede.
“Desde o primeiro contato, com o Dilson e depois com o Paulo — que virou meu amigo pessoal — a gente percebeu que o EVO era uma solução pensada para redes grandes e para quem queria crescer. Era a escolha certa pro momento que a gente estava entrando.”
Mais do que uma plataforma robusta, o diferencial esteve no relacionamento. As demandas específicas da Rede Posto 011 — como novos tipos de relatórios, integrações, viradas de bandeira — foram ouvidas, discutidas e colocadas em prática.
“Lembro do Dilson comentando que o nível de detalhe que a gente pedia em relatórios era coisa que muita rede grande nem olha. E ele falava: ‘vocês me ajudam a desenvolver isso aqui, mas outros também vão se beneficiar.’ Era uma construção coletiva.”
A partir da implementação do EVO, a gestão ganhou fôlego. Visão total das unidades, segurança dos dados, relatórios detalhados e a confiança de que a tecnologia não seria um gargalo, mas um motor de expansão.
“Hoje a gente se sente em casa com o EVO. É mais do que um fornecedor — é um parceiro mesmo. Estão com a gente nas viradas de sistema, nas integrações, nas conversas estratégicas. Isso não tem preço.”
Hoje, o plano é claro: nos próximos cinco anos, abrir mais 60 unidades pelo Brasil. A expansão começa pelas capitais Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, com a estratégia de iniciar com unidades próprias e, a partir delas, escalar por meio do modelo de franquias.
Com a experiência acumulada, o modelo já se provou viável. E o cuidado na escolha dos franqueados segue o mesmo princípio da origem da marca: paixão. Mais do que capital, o franqueado ideal tem que ter conexão com a essência do negócio.
“A gente entrevista, conversa, entende o perfil… precisa ter fit com a nossa cabeça. Precisa querer viver isso com a gente.”
Desde o início, Gabriel e seus sócios sabiam que encontrar bons professores seria um desafio. Futevôlei e Beach Tennis exigem muito mais do que domínio técnico: os professores são a alma da experiência, responsáveis por criar conexões com alunos de todos os perfis — da criança tímida ao boleiro competitivo.
No começo, o mercado era escasso em mão de obra. Os bons profissionais vinham, muitas vezes, das praias, com bagagem prática e paixão. Mas, à medida que o setor cresceu, a demanda explodiu — e os professores viraram verdadeiros popstars do beach sports. Com isso, os custos subiram e a instabilidade também.
“A gente passou a ver professores virando ativos disputados. Um saía de uma arena e levava todos os alunos. Depois de seis meses, queria mais. E se não ganhasse, ia embora de novo.”
A instabilidade trouxe uma reflexão importante: a marca precisava ser maior que qualquer nome individual. Era hora de virar o jogo.
Foi aí que nasceu uma das decisões mais estratégicas da história da Rede Posto 011: formar os próprios professores.
Hoje, a rede desenvolve uma verdadeira escola de formação de professores, voltada especialmente para estudantes de Educação Física. A ideia é clara: criar uma metodologia unificada, com identidade, consistência e padronização da experiência em todas as unidades.
“O aluno que treina na unidade dos Jardins precisa ter a mesma aula de qualidade em Atibaia ou em Ribeirão Preto. É o DNA do Posto 011 que tem que chegar na ponta.”
Mais do que escapar da rotatividade e da inflação do setor, essa estratégia fortalece a cultura da marca, garante escala e sustenta a visão de longo prazo.
O que começou com uma paixão à primeira vista, em um intervalo de almoço, hoje se transformou em uma das maiores referências em esportes de areia do país. A Rede Posto 011 não só criou um modelo de negócio inovador — ela mudou a forma como milhares de pessoas se relacionam com o bem-estar, com o esporte e com a cidade.
A cada nova unidade, a cada novo aluno, a essência permanece: proporcionar um momento de respiro, liberdade e conexão. Uma experiência que vai muito além do esporte. Que se tornou terapia, comunidade, propósito de vida.
Para a ABC EVO, fazer parte dessa história é motivo de muito orgulho. Porque quando encontramos negócios que ousam, inovam e lideram com paixão, temos a certeza de que estamos no caminho certo.
Que venham as próximas unidades, os novos alunos, os próximos saltos. O Brasil inteiro merece sentir o que é entrar em uma arena do Posto 011.
E nós estaremos aqui, com tecnologia, parceria e admiração, prontos para acompanhar cada etapa dessa jornada.